domingo, 17 de abril de 2011

Não é tarde para sonhar!

Não é tarde para se sonhar, o céu ainda é azul, há esperança! (...) Minha força vem de um Deus que faz milagres, minha fé está além do impossível, minha esperança viva está, meu coração não quer parar, pois não é tarde nunca é tarde para se sonhar. Não é não!

O trecho acima faz parte da música "Não é Tarde", interpretada pela Fernanda Brum e Ana Paula Valadão. Ao som dessa música o Senhor tem falado profundamente ao meu coração nos último dias.
Sonhar faz bem! Esse verbo nasceu quando Nosso Deus deu forma ao mundo e à Sua imagem e semelhança nos gerou: fruto de Seu sonho para escrever uma história para toda uma criação.

O discurso de Pedro ao judeus cita a profecia de Joel acerca da efusão do Espirito Santo de Deus: "E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne. E vossos velhos sonharão." (Atos 2.17). Não por acaso, esse trecho salta de aos olhos de forma gritante: "os velhos sonharão".
Na época de Joel, que era o porta-voz de Deus durante o reinado do Rei Joás, a desgraça atingia Judá, enxames de gafanhotos devastaram toda a terra, sobrevindo uma terrível seca, destruindo toda a base econômica do país, deixando o povo desamparado e em choque. É fácil compreender que ante tal cenário, eles tinham perdido a capacidade de sonhar pois a vida dura e cruel limita o sonho, limita a vontade de crescer.

O profeta Joel afirmou que a praga dos gafanhotos havia sido enviada por Deus como um alerta para despertar o povo dos vários pecados cometidos por Judá, Joel também utilizou aquela praga como retrato de algo ainda mais catastrófico, a invasão de um exército com o poder de transformar um terra tão fértil como o Jardim do Éden num deserto assolado: o temível Dia do Senhor, quem o poderá suportar? (Joel 2.1-11). 

Diante desse cenário, ainda havia esperança: responder o chamado de Deus ao arrependimento. A oferta graciosa de Deus à nação de Judá para a conversão e Seu convite para a misericórdia cairam em ouvidos surdos, infelizmente. Mas Deus também prometeu que aquele julgamento seria seguido de grande benção, no sentido material (Joel 2:18-27) e principalmente espiritual (Joel 2:28-32), essas ricas promessas são seguidas da descriação do julgamento de todas as nações, no vale da decisão, no fim dos tempos. Joel encerra seu livro com as bênçãos do Reino sobre o remanescente fiel de Judá: "Judá, porém, será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração" (Joel 3:20).

O Nosso Deus controla o curso da história, e à medida que confiamos a Ele a direção de nossas vidas, temos a certeza de que há espaço para viver os sonhos que Ele teceu para Sua criação. 

O convite ao arrependimento seguido de promessas, é um espaço para continuar sonhando, para crescer dentro da vontade de Deus. No contexto dessa palavra, os velhos são tidos como aqueles que, devido sua avançada idade, não se desgastam mais em planos diversos como um jovem vigoroso. Em nosso tempo ainda é assim, raramente encontramos homens e mulheres avançados em idade planejando, sonhando, cultivando esperanças....Mas com Deus isso é possível!

Nos dias difíceis de Juda Deus afirmava àqueles que se voltassem para Ele que haveria um dia em que a terra seria cheia de esperança a tal ponto que até os velhos sonhariam novos sonhos; nos dias de hoje, em que você talvez possa também enfrentar períodos de seca em sua vida, em sua área material, sentimental ou principalmente em seu relacionamento com Deus, essa palavra ecoa nos ouvidos atentos como uma afável promessa: Volte-se para mim, e você voltará a sonhar!

Afirmar que os velhos sonharão, é afirmar a possibilidade de, em Cristo, viver acima da aparência, do tangível, é andar sobre nossas alturas, é viver o impossível, é acreditar em milagres, é contemplar um céu azul sobre o enegrecer das nuvens de chuva, é crer na esperança e declarar sem pestanejar que NÃO É TARDE PRA SONHAR, com Deus todas as coisas são possíveis, sim! 

"Quando o Senhor trouxe restauração a Sião, foi como um sonho. Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de cantos de alegria." 
(Salmo 126:1-2)

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